segunda-feira, 31 de outubro de 2011

CONJUNÇÃO RACHATIVA.


Grande de nome e pequeno de corpo. Magricela, esperto, inteligente, José Antônio Wagner Castro Alves Araújo de Abreu, sobrinho-neto de Castro Alves, herdou o DNA, o talento e a vadiagem existencial do poeta. Não gostava de estudar. No esporte, era bom em tudo.

Mas na aula de português, o padre Correia lhe perguntou o que era "mas".

- É uma conjunção.

- Certo, mas que conjunção ?

Zé Antônio olhou para um lado, para o outro e respondeu :

- Conjunção rachativa, professor.

- Não existe isso, Zé Antônio.

- Existe, professor. Quando a gente quer falar mal de alguém, sempre diz assim : - Fulano até que é um bom sujeito, mas... E aí racha com ele.

Nenhum comentário:

Postar um comentário