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Advogado militante no Estado do Maranhão, atualmente trabalha como consultor de prefeituras e camaras municipais.. Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. - Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). - Procurador Geral do Municipio de Bacabal (2009 a 2011) - Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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segunda-feira, 7 de novembro de 2011

DEMOCRACIA É ASSIM.

 
Após decisão inédita no país em que a Quarta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) aprovou na segunda-feira (25) o primeiro casamento gay, entre duas gaúchas, o deputado federal Marco Feliciano (PSC/SP), parlamentar da Frente Evangélica é o primeiro a se manifestar publicamente e através da sua conta no twitter o deputado promete pedir “plebiscito” para que o povo decida se o casamento homossexual é constitucional ou não.

O deputado irá propor que o povo brasileiro diga o que pensa sobre a união civil entre pessoas do mesmo sexo. Marco Feliciano disse em seu twitter ter conseguido “terminar o apoia para o plebiscito”.

“Todo assunto que envolve orientação sexual parece constranger os legisladores. Não podemos protelar mais, ou votamos essas leis ou o STF o faz”, disse o deputado em seu twitter. Ele ainda completou dizendo que “eles ‘STJ e STF’ não foram eleitos pelo povo”.

O deputado só não sabe que os tribunais superiores foram criados pela Constituição, que foi aprovada pelos deputados, que por sua vez, foram eleitos pelo povo.

Feliciano também se manifestou contra o PLC 122 e disse que “dos 3.500 casos de crimes praticados contra gays, 95% foram crimes passionais” e concluiu dizendo que “sábado passado em Anapolis-GO, apedrejaram a igreja onde eu pregava. Palavras como crente, tem conotação pejorativa”, disse o deputado federal.

Como vinhamos alertando, setores mais conservadores vão comessar a fazer pressão sobre as rescentes decisões judiciais sobre homoafetividade. Todo debate é saldável, mas preconceito e violência NEM PENSAR.

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