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Advogado militante no Estado do Maranhão, atualmente trabalha como consultor de prefeituras e camaras municipais.. Formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. - Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). - Procurador Geral do Municipio de Bacabal (2009 a 2011) - Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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terça-feira, 6 de março de 2012

Financiamento Público de campanhas.

Como a reforma política tá na pauta pra votação no senado a partir de 21 de março de 2012, precisamos entender melhor cada tema e debate-lo com a sociedade. 
O projeto (PLS 268/2011) que estabelece o financiamento público exclusivo das campanhas eleitorais foi aprovado no ano passado terminativamente pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), em votação apertada.
Entende-se por financiamento público de campanhas a criação de um fundo de recursos públicos destinado a partidos políticos, de acordo com sua representação no Congresso Nacional, para estes produzirem suas campanhas eleitorais.

Defesa

Defensores do financiamento exclusivamente público afirmam que as doações de campanha (prática aceita pelo direito eleitoral brasileiro, desde que sejam declaradas), são fontes de corr corrupção, uma vez que o político que recebe doações de empresas ao ser eleito ficaria obrigado a beneficiá-las de alguma forma.  Um exemplo de doação de campanha considerada lícita seria uma construtora apoiar um candidato, financiando-lhe a campanha, por acreditar que ele fará obras de infra-estrutura importantes, onde ela seria contratada, porém, dentro da legalidade. Um exemplo de doação que implicaria corrupção seria uma construtora financiar a campanha esperando que o candidato lhe beneficiasse em contratos públicos e mesmo em licitações, de alguma forma.

 

Críticas

Já os críticos da proposta dizem que se o financiamento for exclusivamente público, o poder dos grandes partidos provavelmente se fortalecerá, uma vez que eles seriam os únicos a receberem alguma forma de financiamento de campanha, não havendo possibilidade de agremiações partidárias menores crescerem. Alguns também entendem que não é democrático impedir que particulares possam colaborar com instituições que realmente acreditam, se estiverem bem-intencionados. Outros  afirmam também que o financiamento público não acaba com a corrupção, uma vez que a prática do "Caixa Dois" (doações ilegais não declaradas à Justiça Eleitoral) já existe e é relativamente comum atualmente, e os financiamentos particulares continuariam a ser feitos só que apenas na modalidade ilícita.

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