Do voto censitário à urna eletrônica, a história das eleições no Brasil
A contagem de votos conferida manualmente por técnicos e fiscais (Foto: Divulgação / TRE-RJ)
Desde os tempos do Império até os dias de hoje o país conheceu diversas
experiências em seu processo por uma democracia. Mas seria a
Proclamação da República, em 1889, que inauguraria um novo período da
legislação eleitoral no Brasil. A primeira inovação eleitoral – e talvez
uma das mais importantes – foi o fim do voto censitário, com tipos de
restrições.
A primeira Constituição Republicana criaria no cenário eleitoral o
sistema presidencialista, em que o presidente e o vice-presidente
deveriam ser eleitos pelo sufrágio direto da nação, por maioria absoluta
de votos, atribuindo ao Congresso Nacional a regulamentação do processo
eleitoral para os cargos federais em todo o país, e aos estados a
legislação sobre eleições estaduais e municipais. Só em 1916 que o então
presidente Wenceslau Brás sancionaria a Lei nº 3.139, que entregou ao
Poder Judiciário o preparo do alistamento eleitoral.
“O início da República é marcado pela existência de um Poder Executivo forte e centralizado, sem funcionamento do Congresso Nacional. Os dois primeiros presidentes - Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto - tiveram origem no Exército, foi o período conhecido como República da Espada. O voto passou a ser universal e masculino, mesmo assim 95% da população não votava, pois estavam excluídos as mulheres, os analfabetos, os menores de 21 anos, soldados, padres e mendigos. O voto era a descoberto, não existia cabine indevassável ou sigilo do voto”, conta Mauricio Duarte, presidente da Comissão Regional do Projeto Memória do Rio de Janeiro.
“O início da República é marcado pela existência de um Poder Executivo forte e centralizado, sem funcionamento do Congresso Nacional. Os dois primeiros presidentes - Deodoro da Fonseca e Floriano Peixoto - tiveram origem no Exército, foi o período conhecido como República da Espada. O voto passou a ser universal e masculino, mesmo assim 95% da população não votava, pois estavam excluídos as mulheres, os analfabetos, os menores de 21 anos, soldados, padres e mendigos. O voto era a descoberto, não existia cabine indevassável ou sigilo do voto”, conta Mauricio Duarte, presidente da Comissão Regional do Projeto Memória do Rio de Janeiro.
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