Escrevo para lembrar o  leitor-consumidor de cautelas que ele pode tomar na utilização do cartão  de crédito.
Indico também o que fazer em caso de roubo ou furto do cartão, lançamento indevido na fatura, etc. Veja.
Indico também o que fazer em caso de roubo ou furto do cartão, lançamento indevido na fatura, etc. Veja.
•Tendência.  De fato, tendo em vista sua praticidade, o cartão de crédito talvez  seja o exemplo mais representativo da evolução das formas de pagamento  na sociedade de consumo. O pagamento em moeda corrente e mesmo através  do cheque (que no Brasil é ainda muitíssimo utilizado) está sendo cada  vez mais substituído pelo chamado "dinheiro de plástico". E isso por uma  série de facilidades que ele oferece, além daquelas apresentadas pelo  professor americano.
•Praticidade.  O cartão poupa o consumidor das complicadas tarefas de assinar  contratos para obtenção do crédito; idas e vindas aos bancos; permite  compra sem dinheiro, enquanto este está em alguma aplicação financeira  ou ainda não chegou; colabora com o controle do orçamento doméstico, uma  vez que o extrato aponta todas as compras feitas; além de uma série de  outros benefícios e serviços oferecidos pelos administradores (seguros  automáticos, saque de dinheiro, etc.). Tudo isso, é claro, aliado à  enorme facilidade que é ter no bolso apenas um pequeno documento de  plástico, substituindo papel moeda, talão de cheques, etc.
•Juros  elevados. Como no Brasil os juros cobrados pelos administradores dos  cartões são muito elevados, nem todas essas vantagens estão  implementadas. O consumidor acaba fugindo do financiamento – aliás, deve  fazê-lo -, e o cartão de crédito acaba funcionando mais como um cartão  de compra. E, atualmente, o cartão tem também sido usado na função de  débito, firmando-se cada vez mais como um instrumento de compra e não de  financiamento.
Aliás,  é por isso que deixo já aqui um primeiro conselho: é preciso prestar  muita atenção ao financiamento das compras com o cartão de crédito; as  taxas de juros são elevadíssimas. Assim, antes de optar por fazer o  financiamento, vale a pena fazer pesquisas nos bancos, pois certamente  serão encontradas taxas mais baratas para empréstimos. É melhor tomar  dinheiro emprestado e liquidar a fatura do cartão do que fazer o  financiamento direto nele. Além disso, é também possível obter boa  economia nas compras em parcelas fixas mediante o uso dos cheques  pré-datados.
•A  fatura. É importante agendar a data do vencimento da fatura. Como esta é  entregue pelo correio, se ela não chegar até um dia antes do  vencimento, é preciso entrar em contato com o serviço de atendimento do  administrador, avisar do não recebimento e perguntar como fazer para  pagar (geralmente com documento avulso no banco ou via internet). Vale a  pena também pedir o envio de uma segunda via para arquivo e controle.
Recebendo  a fatura, há de ser feita imediatamente a conferência dos valores  cobrados. Não é incomum lançamentos errôneos, além de casos com fraudes.  
Em  caso de lançamento indevido, lembro que o administrador deve ser  comunicado e tem de autorizar o pagamento apenas do valor correto,  averiguando na sequência o ocorrido. Se ele não fizer isso, é de boa  cautela agir rapidamente, procurando um serviço de proteção ao  consumidor (Procon ou Juizado Especial) ou um advogado especializado. É  sempre bom, também, remeter uma carta com aviso de recebimento (A.R.)  tratando do assunto.
E,  para total garantia, anoto que mesmo com autorização para pagar o valor  correto, após fazê-lo, vale mandar uma carta pelo correio com A.R. para  o administrador apontando o erro e dizendo que, seguindo orientação  dele próprio, foi feito o pagamento apenas do valor devido. 
Amanhã mais dicas.

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