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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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sábado, 10 de março de 2012

Abuso sexual contra criança.

Mais um caso de pedofilia em Bacabal envolvendo idoso.

Na quinta-feira, 8, um episódio chocou a população do povoado Campo Redondo, em Bacabal, com a prisão do lavrador Antônio Ferreira da Silva, de 64 anos, que foi denunciado por manter relações sexuais com a filha, de 12 anos. A vítima, segundo informou a Polícia Civil, sofre de problemas mentais.

O caso vinha sendo investigado desde janeiro, quando a polícia recebeu a primeira denúncia contra o aposentado. "Passamos a investigá-lo depois que parentes da menina, cuja mãe é surda, informaram que a menor pediu ajuda, revelando estar sendo obrigada a praticar sexo com o pai, sob ameaças de surra, caso contasse a alguém.

Nessa época, ao perceber que estava sendo investigado, o aposentado fugiu do povoado", disse a delegada Clenir Reis, titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Bacabal.

De acordo com a delegada, Antônio da Silva se ausentou por 45 dias. Nesse período, a polícia representou pela prisão preventiva dele, depois de ouvir a vítima, que contou que vinha sendo abusada sexualmente desde o início de 2011, e que exames de conjunção carnal comprovaram o rompimento não recente do hímen. O aposentado foi preso no início da noite de quinta-feira, em sua casa, quando decidiu retornar para o povoado, distante cerca de 60 km de Bacabal.

Antônio Ferreira da Silva, que tem 17 filhos, frutos de relacionamentos com três mulheres, negou, inicialmente, a prática do crime, mas depois assumiu. A prisão do lavrador se deu em cumprimento a um mandado de prisão, expedido pelo juiz Carlos Roberto de Oliveira Paula, titular da 2ª Vara de Bacabal. O aposentado permanece custodiado em uma cela separada na carceragem da delegacia regional do município, já que a prática de estupro e pedofilia não é tolerada pelos demais detentos.

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