Enquanto a maioria dos torcedores esperavam uma mudança na CBF, com a renuncia ou licença de Ricardo Texeira, o presidente desafia as denuncias de corrupção e permanece no cargo.
O golpe já é antigo e foi feito com toda a pompa de legalidade. Assembleia geral extraordinária, nesta quarta-feira (29), no Rio, definiu a situação. Estiveram presentes os chefes das 27 federações estaduais. E, por unanimidade, eles homologaram apoio à continuação do mandato de Teixeira. Os clubes nacionais nada falam, nem contra, nem a favor.
Já vi esse filme no Maranhão, mas aqui, por incrível que pareça, com apoio dos clubes profissionais, a FMF mudou pra melhor.
Pelo menos uma coisa boa. Ficou acertado também que, em caso de renúncia, será cumprido o estatuto que coloca a sucessão para o vice-presidente mais velho da CBF. No caso, José Maria Marin. Neste caso acabam as pretenções de mais um Sarney presidente xxx.
Teixeira, que saiu da Assembléia sem dar entrevista, chegou ao poder com a saída do cartola, mineiro de Carlos Chafas e desde 1989, quando assumiu amparado pelo então sogro e presidente da Fifa, João Havelange, ocupa a cadeira de presidente da CBF e era dada como certa por presidentes de federações estaduais desde antes do Carnaval, quando viajou para a Flórida, onde tem bens e estava a sua família.
Enquanto isso a seleção brasileira segue dependendo de gol contra para ganhar da desconhecida Bósnia.
Com informações da Folha.com
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