Marcos Mariano da
Silva, mecânico pernambucano, foi preso, em 1976, porque confundido com o
homicida que tinha o mesmo nome, Marcos Mariano Silva;.
Em 1992, durante uma
rebelião, policiais invadiram o presídio e Marcos foi atingido por estilhaços
de granada, causando-lhe a perda da visão; passou 19 anos na cadeia, perdeu a
saúde, o emprego, a mulher, os filhos e morreu de infarto, já em liberdade.
Seis anos depois, o verdadeiro criminoso apareceu e foi preso, mas não serviu
para reparar o erro cometido contra Marcos. O Estado de Pernambuco foi
reconhecido como responsável pelos danos sofridos pelo mecânico e terminou
sendo condenado a pagar indenização de R$ 2 milhões.
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