Minha foto
Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

CLIQUE NO BANNER PARA LER O NOVO BLOG

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

O QUE É A EMENDA 29 ?


Foi promulgada no ano de 2000 e considerada uma grande conquista social vez que vinculou recursos públicos para o financiamento da Saúde dos brasileiros. A EC-29 também definiu porcentuais de aplicação em Saúde para cada ente da federação.

Para os Estados foi determinado que no mínimo de 12% do orçamento será para o financiamento do Sistema Único de Saúde (SUS), e para os Municípios 15%.

A Emenda 29 definiu que a União deveria investir em 2000 o mesmo valor gasto com Saúde de 1999 adicionado de 5%. Para o período de 2001 a 2004 o  investimento seria com base nos gastos do ano anterior corrigido pela variação do PIB. Lei complementar revista, pelo menos, a cada cinco anos deve redefinir os valores de investimento. Assim prevê a EC-29.

É responsabilidade do Congresso Nacional a revisão dos valores investidos na Saúde dos brasileiros e a publicação de uma nova lei atualizando os porcentuais para cada esfera de governo. Desde 2003, o Congresso tenta olhar para a saúde da população votando um novo projeto de lei – o atual PLP 306/2008 – porém desde junho de 2008 encontra-se com a votação paralisada no plenário da Câmara.

BENEFÍCIOS COM A REGULAMENTAÇÃO DO FINANCIAMENTO

O projeto define o que são gastos com saúde facilitando a aplicação correta dos recursos destinados à Saúde e a prestação de contas dos Entes. Espera-se que assim não ocorram desvios de recursos do Setor ou aplicações equivocadas pelos Entes, como as despesas com previdência, assistência social, saneamento, saúde suplementar de servidores públicos, segurança pública.

A definição de porcentuais de aplicação de recursos financeiros para a União, garante o financiamento federal da Saúde e melhora o aporte financeiro destinado aos Municípios brasileiros.

Os Municípios lutam por uma política de financiamento equânime, justa e equivalente às responsabilidades assumidas. Se o Congresso tivesse aprovado o projeto em 2008, os Municípios brasileiros receberiam mais de 28,4 bilhões de reais no período de 2008 a 2011.

Com a demora na regulamentação só quem perde é a população. Os 28,4 bilhões que iriam para os Municípios seriam convertidos em benefícios para a saúde das suas populações. De acordo com os incentivos que o governo federal repassa para os Municípios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário