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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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sexta-feira, 23 de setembro de 2011

UM BOM DEBATE.

Aviso prévio proporcional desestimulará criação de emprego formal, diz economista

DIREITO E ECONOMIA - A Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) criticou ontem (22), a decisão da Câmara dos Deputados de aprovar projeto de lei que amplia para 90 dias,o aviso prévio proporcional ao tempo de serviço, hoje limitado a 30 dias.


Aos trabalhadores com carteira assinada há um benefício claro, mas um prejuizo eminente àqueles que buscam espaço no mercado de trabalho.

Para a diretora de Desenvolvimento Econômico da Firjan, a economista Luciana Sá, a ampliação em até 90 dias da obrigatoriedade do aviso prévio é um retrocesso. “O setor repudia essa decisão, porque ela eleva os custos das empresas e desestimula o emprego formal”.

A economista disse que o perfil dos demitidos por ano de trabalho é praticamente estável ao longo do tempo. “Não há uma variação, uma oscilação muito grande. A maioria das demissões (49%) se dá quando o empregado tem menos de um ano.”

Segundo Luciana Sá, a Firjan fez uma estimativa sobre o aumento do custo das empresas com o pagamento do aviso prévio a partir da decisão da Câmara. “O custo do aviso prévio pode aumentar em até 21%, o que significa uma elevação, em valores de 2010, no ônus real das demissões equivalente a R$ 1,9 bilhão ao ano.”

Os parlamentares alegam defender os interesses dos trabalhadores, mas interferem diretamente na iniciativa privada. Com a palavra, os sindicalistas e trabalhadores. Opinem a vontade.

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