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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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domingo, 15 de janeiro de 2012

Não existe gratidão no futebol maranhense.

Do Blog do Marcio Henrique


É impressionante a capacidade dos maranhenses de desrespeitar as pessoas que trabalham no futebol, né? Tanto é que acho ridículo o que boa parte da opinião pública e até mesmo os torcedores Moto vem fazendo com o Gildo Moraes e o Dadá. Os caras carregaram, sozinhos, o time em 2011 sozinho na costa e ainda tem imbecil dizendo que eles roubaram a equipe e isso é um dos maiores absurdos que já ouvi. Se não fosse por eles o Papão, talvez, teria parado na temporada passada.


Não sou advogado de nenhum deles, mas a verdade é que Gildo e Dadá colocaram o time para disputar o Campeonato Maranhense enquanto o Conselho Deliberativo queria parar o futebol, que colocaria o Moto novamente na Segunda Divisão estadual. Porém, Gildo tirou dinheiro do bolso e Dadá convenceu os amigos a jogarem. Então, veio o dinheiro do Viva Nota no segundo semestre e os caras ainda estavam devem os jogadores que jogaram o Estadual. A Copa União começou bem antes da primeira parcela do dinheiro entrar e novamente os dois tiveram que convencer os jogadores a entrar em campo. E quando finalmente, o tão esperado patrocínio caiu na conta mal deu para pagar as folhas atrasadas e as despesas com hospedagem, viagem, alimentação entre outros.

Resumindo, o dinheiro mal deu para cobrir as despesas assim como aconteceu com o Imperatriz e o Bacabal, que também não tem patrocínio de prefeitura e nem dirigente rico. O Maranhão, que tem o patrocínio de João Vicente, mesmo jogando com um time caseiro também teve dificuldades. O Sampaio gastou 3 vezes mais que recebeu do Viva Nota, porque o seu presidente Sérgio Frota queria valorizar a competição e queria o título.


Só que nosso povo é tão cruel que é bem capaz de dizer que os caras ficaram com o dinheiro do Viva Nota. Para mim isso não cola. O Gildo e o Dadá, até que me provem o contrário, são indiscutivelmente pessoas honestas e apaixonadas pelo Moto. Se não forem os maiores, viu? A ingratidão não se resume apenas aos dois, pois quem não se lembra Eugênio Rodrigues, que deu um endereço ao Papão e se quer é convidado para as festas no clube. O mesmo acontece em outros times, porque tem idiota que vive dizendo que Sérgio Frota lava dinheiro no Sampaio e que João Vicente está roubando o terreno do Maranhão, puro absurdos.



Se não fosse pelo Frota, o Sampaio poderia estar numa situação pior que o Moto viveu nos últimos anos. E se o Maranhão não tivesse o João Vicente já teria saído do futebol profissional. É por causa destas pessoas, o Papão teve a maior dificuldade para eleger uma diretoria. O Sarney Neto já estava indo embora quando foi convencido a assumir o time e o Daniel Meneses quase ficou de fora da reunião. Que isso sirva de lição para os dois. No futebol local não existe gratidão.

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