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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Receitas caseiras não ajudam a prevenir a dengue, alertam especialistas.

SAÚDE - Para escapar da picada do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, muita gente recorre a receitas caseiras que circulam na internet ou dicas de amigos. Especialistas alertam que as recomendações alternativas não ajudam a prevenir a doença.

Comer alho, cebola, inhame, tomar vitamina C, chá de cravo da índia ou acender vela de andiroba são algumas das receitas populares. Mas nada disso impede uma pessoa de ser alvo da picada do mosquito, afirmam pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). No caso dos alimentos, por exemplo, a pessoa teria de consumir grandes quantidades para liberar o cheiro das substâncias no suor e desviar a atenção do mosquito, explicam os pesquisadores.

O secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, também não indica as receitas caseiras. “Não tem eficácia comprovada e faz com que as pessoas não adotem as medidas eficazes.”

Jarbas Barbosa destaca a adoção de hábitos dentro de casa para acabar com os criadouros do mosquito. Entre eles, tampar a caixa d`água, desentupir as calhas, tirar a água das bandejas do ar condicionado e dos pratinhos dos vasos de planta e colocar tela em privadas e ralos pouco usados – que acumulam água parada, locais preferidos do mosquito para depositar os ovos.

Fazer essa vistoria em casa e no escritório pelo menos uma vez por semana é o suficiente, informou o secretário. Do ovo até a fase adulta, o ciclo de vida do Aedes aegypti leva de 7 a 10 dias.

“Quando você joga fora a água parada elimina de 60 a 100 larvas do mosquito. Nenhuma outra medida vai evitar [o surgimento] de tantos mosquitos de uma única vez”, acrescentou o professor Edimilson Migowski.

A proliferação do mosquito da dengue aumenta no verão devido à alta temperatura e às chuvas que aumentam o número de locais com água parada e facilitam o depósito de ovos do inseto. Para nós moradores de Bacabal, o período chuvoso que se aproxima e o sol forte de nossa região é o paraíso dos mosquitos.

Previnir para não remediar.

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