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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

AGORA ELE VAI SABER.




POLÍTICA - O anuncio da candidatura da vereadora Liduina a prefeita de Bacabal foi recebida com certa reserva por todos o setores. Vereadora em seu primeiro mandato na Câmara Municipal, sempre mostrou independência e foi essa a posição expressa em sua entrevista ao blog do Louremar  "Justamente para deixar claro que minha candidatura é independente."

Os pré-candidatos de situação não gostaram nada de ter mais uma concorrente dentro do grupo governista. Os opositores muito menos. Confesso que não entendi quando a vereadora argumentou que "aguardou muito que as forças políticas de nossa cidade pudessem se equilibrar dando a opção ao povo de escolher algo diferente. Como não vejo esses sinais, resolvi colocar o meu nome na disputa.". Já temos pré-candidatos demais e propostas de menos. 

Não se apresentou convincente o discurso vazio de que "o futuro irá deixar claro aqueles que realmente querem apostar num projeto de mudança na política". Todo político fala de mudanças às vésperas de eleição, deveriam fazê-lo com propostas concretas, com verdades e nomes e não com retórica.


Gosto particularmente da vereadora Liduina e tenho muito respeito por sua atuação parlamentar. Acho que seu nome está entre os mais íntegros de nossa cidade e acho legítima a candidatura a prefeito, mas como disse, mais do que nomes, precisamos de propostas, de projetos, de planos de governo. O que querem mudar, como farão as mudanças na prática?

Todos que se lançam candidatos tentam parecer os mais inteligentes, salvadores da pátria, mas quase sempre estão só, num jogo de vaidade típico dos reis absolutistas. A vereadora já começou assim: "Eu tentei comunicar a ele. Tomei a decisão e fui apenas comunicar por uma questão de cordialidade. Infelizmente ele só me cumprimentou, mas não me recebeu. Tomei um chá de cadeira. Agora ele saberá."

Como prometi, depois falarei sobre o que muda no cenário político municipal com mais um pré-candidato. 

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