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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012

CARNAVAL E ECONOMIA.

O Carnaval é muito mais que alegria pura e simples. Por trás da grande festa está uma série de fatores que contribuem decisivamente para fortalecer a economia, fazendo não apenas a circulação de dinheiro, mas gerando emprego e renda para muitos nos mais diversos segmentos.

Nesse período, o comércio lojista ganha impulso extraordinário. Durante as semanas que antecedem o Carnaval, esse segmento comercial dá atenção especial aos foliões, oferecendo-lhes os mais diversos artigos apropriados para adornar fantasias. Socorrem não apenas foliões anônimos, mas também os responsáveis pelos mágicos adornos das escolas de samba e blocos tradicionais e organizados. Ali conseguem a fita colorida, a lantejoula, o paetê, o canutilho, a pena colorida. Enfim, todos os artigos tradicionalmente usados em fantasias e adornos.

Ganham também hotéis, restaurantes, lanchonetes e taxistas, que atendem a um verdadeiro exército de visitantes. São hotéis das mais diversas categorias que durante o período momesco mantêm elevadas taxas de ocupação, sendo que alguns esgotam sua capacidade e, em alguns casos, são obrigados a contratar serviços extras. O mesmo acontece com os mais diversos restaurantes da cidade, incluindo os mais populares, como self-service, bem como, é claro, as dezenas de lanchonetes e pizzarias da cidade. Todos têm movimentação significativamente aumentada, e com a participação do serviço de táxi.

Na cadeia econômica formada em torno das festas carnavalescas entram ainda o vendedor de cerveja, refrigerante e água, como também os que levam caldos e sanduíches para mais perto das áreas de concentração de brincantes. Dela fazem parte também um exército de costureiras, serralheiros, artesãos, carpinteiros, pintores, enfim, um grande número de profissionais convocados por blocos, escolas de samba, decoradores de ambientes para bailes e outros espaços concebidos para a folia carnavalesca. Eles fazem parte da ciranda econômica do Carnaval, que, de meados de janeiro ao fim de fevereiro, movimenta milhões de reais, gerando muitos empregos, ainda que temporários.

Criticado por alguns desavisados, o Carnaval tem importância bem maior do que se imagina na vida da coletividade. É uma manifestação popular que nos afirma culturalmente e nos embala como uma atividade econômica importante.

O Estado do Maranhão.

2 comentários:

  1. Puro lixo e improdutivo esse carnaval, ainda bem que o Brasil e maior que isso.

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  2. Puro lixo e improdutivo esse carnaval, ainda bem que o Brasil e maior que isso.

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