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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

COMPORTAMENTO. Inveja.


Este blog inaugurou no dia 07 de novembro de 2011, mais uma coluna. já temos "Reflexão e Arte", "provérbios de Salomão", "Causos da Política", "humor" e agora "Comportamento".

Repetiremos a matéria completa, na sequencia, para os leitores que não estavam conseguindo localizar as três partes.

Na linha de ser um blog de prestação de serviços, pretendemos engrandecer nossos leitores com informação e conhecimento, sem esmiuçar querelas pessoais. Iniciaremos como o tema Inveja e a matéria será dividida em sete partes.

Como funciona a inveja
(parte 1).

Todo mundo sabe o que é inveja: aquela raiva lancinante, que chega a doer, ao desejar o que é de outra pessoa. É ruim sentir inveja. E a sociedade condena quem a tem. Por que? O invejoso e invejado Napoleão Bonaparte (1769-1821) dizia: "A inveja é uma declaração de inferioridade". O invejoso é incapaz de celebrar o sucesso alheio, pois realiza uma comparação imediata, na qual sempre sai perdendo. Apesar disso, é um sentimento natural e corriqueiro.

“A pessoa sente dificuldade em lidar com a própria impotência e não aceita a frustração”, afirma a psicóloga Marta Rita Leopoldo, especialista em terapia junguiana e pós-graduada em neuropsicologia. A especialista diz que todos nós, de vez em quando, sentimos algum nível de ressentimento ao ver que outros conquistaram coisas que nós ainda não conseguimos. E, às vezes, jamais conseguiremos, como usar manequim 38, ter um carro importado ou ocupar um cargo cobiçado.

Porém, a inveja pode de se transformar em motivação, se você resolve economizar para trocar de carro, depois de ver o automóvel novinho e cintilante do amigo, por exemplo. Inaceitável, porém, é ser refém da inveja, a ponto de descuidar da própria vida.

Marta Leopoldo afirma que uma das chaves para compreender essa emoção tão nociva é o passado. “Crianças que não se sentiram amadas, seguras e, principalmente, admiradas por seu pais têm grande chance de se transformarem em adultos invejosos", diz. Na cabeça deles, é como se somente o que os outros possuem têm valor ou importância. Há pessoas que, para camuflar essa sensação, tornam-se consumistas compulsivas e se endividam de maneira drástica. O consumo seria uma forma de obter status e aplacar a inveja.

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