Minha foto
Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

CLIQUE NO BANNER PARA LER O NOVO BLOG

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

Francisco Caíca é condenado a cumprir de 5 a 8 anos de prisão.

O ex-deputado Francisco Caíca foi condenado nesta segunda-feira, 5, a 8 anos de prisão, pelo 2º Tribunal do Júri em São Luis. Ele foi condenado por homicídio duplamente qualificado que teve como vítima Carlindo Sousa Cunha. O júri foi presidido pelo juiz Gilberto de Moria, tendo como defesa o advogado Jair de Almeida e como acusação o promotor de Justiça Emmanuel Guterres Soares.

O crime aconteceu em maio de 1982, no bairro João de Deus. A vítima trabalhava como cobrador de ônibus na empresa do ex-deputado José Gerardo. Na ocasião, o cobrador entrou na Justiça do trabalho contra o então deputado, que, contrariado, mandou executá-lo.


A execução foi praticada pelo pistoleiro Rinoaldo, que foi conduzido pelo ex-deputado Francisco Caíca, em seu próprio veículo, até o local do crime.

Na sessão do Tribunal do Júri também deveria ter sido julgado o ex-deputado José Gerardo, mas este conseguiu uma liminar no Tribunal de Justiça para ser excluído do julgamento, até que o Tribunal decida se o processo dele está ou não prescrito. José Gerardo já tem mais de 70 anos, o que lhe dá direito a redução do prazo de prescrição.

Segundo o promotor, o pistoleiro Rinoaldo encontra-se em lugar incerto desde 1984, e existem notícias de que foi morto, mas o corpo nunca foi encontrado. O condenado Francisco Caíca se encontra com 66 anos e reside na cidade de Zé Doca. Foi deputado estadual por duas legislaturas tendo o mandato cassado junto com José Gerardo durante a CPI do Crime Organizado, em 1999. Francisco Caíca ainda tem o direito de apelar da sentença em liberdade.

As informações são da Ascom do MP MA.

O Estado do Maranhão.

Nenhum comentário:

Postar um comentário