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Advogado militante no Estado do Maranhão, formado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco. Especializado em Administração Pública pela Universidade Estácio de Sá do Rio de Janeiro. Presidente da OAB/MA - subsecção de Bacabal (2004-2009). Conselheiro Estadual da OAB/MA (2010-2012).

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sábado, 15 de outubro de 2011

Conar libera o anúncio da Hope estrelado pela top Gisele Bündchen.

CENSURA - O Conselho de Ética do Conar (Conselho Nacional de Autoregulamentação Publicitária) recomendou de forma unânime ontem o arquivamento do processo de suspensão do comercial da Hope, estrelado por Gisele Bündchen.

A peça publicitária foi alvo de críticas do Governo Federal por supostamente desrespeitar a condição feminina. Com a decisão, o polêmico comercial continua liberado para veiculação.

Os membros do conselho acompanharam o voto do relator, que considerou os estereótipos presentes na campanha "comuns à sociedade e facilmente identificados por ela, não desmerecendo a condição feminina", segundo a nota divulgada.

As denúncias recebidas pelo Conar partiram da Secretaria de Políticas para as Mulheres, chefiada pela ministra Iriny Lopes, que acionou o conselho para pedir a suspensão da propaganda, por considerá-la ofensiva à imagem da mulher.

Na peça publicitária, Gisele aparece usando roupas normais para falar, por exemplo, que bateu o carro. A estratégia é classificada como "errada" e em seguida a forma "correta" é mostrada: a modelo repete a notícia, usando apenas lingerie. "Você é brasileira, use seu charme", conclui a peça publicitária, que está no ar desde o dia 18 de setembro.

"A propaganda promove o reforço do estereótipo equivocado da mulher como objeto sexual de seu marido e ignora os grande avanços que temos alcançado para desconstruir práticas e pensamentos sexistas", diz o Governo Federal. A assessoria da Hope negou que houvesse qualquer intenção sexista na campanha.

O ex-governador José Serra (PSDB) também usou o Twitter para criticar o posicionamento do governo sobre o comercial. "Se houvesse bom senso, o governo deveria parar de pressionar contra o comercial da Gisele Bündchen. Um teatro do absurdo."

Representantes do governo, do anunciante e da agência participaram da sessão de julgamento. Cabe recurso da decisão.

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